domingo, 28 de abril de 2013

O traço e a correnteza



O traço e a correnteza

Num risco feito pela natureza algumas formas foram tomando seu espaço.
Plantas foram surgindo, na calmaria e no som que surgia numa floresta totalmente desconhecida.
Nas cores que foram aparecendo no céu, e nas entrelinhas que lucram seus conhecimentos internos.
Olha a correnteza buscando algum caminho pra descer e subir, assim como na vida fazemos.
As lembranças de um ato inocente daquilo que foi sem intenção mais verdadeiramente abundante em verdade, magia com luz e bondade.
Os braços abertos livres buscando abraçar o que de mais precioso temos.
A recepção calorosa que almeja apenas sua presença o olhar incondicionalmente desinteressado
Aquele que luta por um dia de cada vez, e dele faz o seu melhor.
São variadas as formas, os traços e a corrente que temos ao viver.
Todos os percursos no final buscam a mesma esperança.
Um prazer absoluto de dizer a si mesmo eu posso, eu quero e vou conseguir.
Abundancia reflexiva imaginação afiada, e quem sabe um dia poder louvar a doçura de uma criança vivendo em cada um de nos.
Evidentemente que não necessitamos suspeitar apenas se entregar a si mesmo, sem a condição do talvez.
Quando arranjamos o talvez, fica sempre a duvida onde podemos chegar.
Se desejar chegar tu consegues, independente do tempo do espaço ou dos obstáculos.
Deixe que tua fúria se torne adrenalina para o sucesso, fôlego para a justiça e determinação para liberdade.
Acaricie seu ser como algo raro e totalmente incomum.
Ame ao próximo, deixe de julgar apenas comece a entender que somos únicos.
Onde a correnteza passar, em algum lugar irá chegar, os caminhos sua inteligência determina.
O traço de sua arte é um desenho de seu interior, como a voz que grita abundantemente por amor ao próximo respeito por si mesmo.
Somos  arvores a beira de um rio absolvendo todos os nutrientes e informações que a vida transmite.


Por Nina Ratini

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