sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Matrimonio das palavras.


Matrimonio das palavras.


A espiritualidade, em dimensões diversas, ocultas enigmáticas, recomendava a solidão de um de alguém:
_ Não recue aos seus poemas, nem tão pouco aos pensamentos e aos seus ideais.
Em inúmeras etapas se coloca as camadas de um vestido de noiva, assim como o véu cobre a face do rosto, que revela em sua transparência tanto o sorriso ou a expectativa.
Nem a ausência do tempo, ou do cotidiano é razoavelmente motivo para esquecer.
Cada menção, ou declaração, mesmo que mentalmente despida tem o peso do valor da realidade.
Ainda que os sonhos, ilusões variam entre utopia e fascínio, o olhar revela atitudes ocultas.
A inibição veste o medo da entrega. Mesmo o excesso de carisma, ou da prontidão corriqueira desprendendo a inquietude.
Mesmo palavras ao vento, trazem de volta sua intensão. As emoções são cabines particulares, rasgando na aura e na alma, nossas lições, evacuando nas barreiras da vida a força de cada pensamento.
Mesmo expectativas frustradas, relançam ao campo intelectual a desentupidora virtude de apreender.
Nas pedras que pisamos por caminhos e mapas que traçamos, inestimavelmente sabemos, que cada passo nos torna alguém mais capaz.
Descobrimos com o tempo que pessoas machucam, e também nos fazem sorrir.
Por vezes somos espinhos e flores, ar e chuva, seca ou solidão, de todos os contextos necessitamos para reconhecer que a humildade é palavra chave em matrimonio e vida.
A intimidade realça os espaços de personalidade, valores e ser.
Façanhas entre poder e miséria humana. Todas muito próximas.
Nascemos de um grupo de energias descontextualizadas e todas muito bem intencionadas.
Declarações e pensamentos, realidade ou simplesmente oportunismo.
Sim ou não essa é a verdade.
Poucos meios termos, o amor verdadeiro requer precisão.
Matrimonio ou poesia, arte e imaginação.
Entre meios termos existe aprendizado, mais também barreiras criadas.
Ainda que declarações sejam feitas...
Atitudes realizam os fatos sem vergonha de ser feliz.


 Por Nina Carrillo