As façanhas de ser mulher
Estímulos dos sonhos, da permanência de
abstratos e definidos, como a arte que não pede definições mais sim
inspirações.Luz que transparece respira aspira
talentos habilidades continuas.Encontro do forte do frágil sensível
maquina de impulsões revelações entre o natural sobrenatural.Chamas reluzentes, calmaria brandura,
sutil imponente.Claras as ardências, evidentes suas
proezas, e quando se revela mostra ao mundo sua face, suas mãos estendidas ao
encontro de todas as suas capacitações, interações com o mundo interno externo
espiritual.Eternização, chaves prontas para
abrir qualquer enigma, enfatizar verdades, prevalência do amor.Ventre que protege alimenta sustenta
seu fruto.Cérebro que sonha e segura à
realidade criam diferentes maneiras de viver em únicas cenas.Prioridades invenções, palcos
estradas labirintos sem placas de indicações.Impulsos, berros em silencio, do
rustico ao sofisticado, cair da noite ao nascer do sol.Entre descobertas, ou repaginações,
da perseverança, ou captações sensíveis.
Pacificamente se encontram em todos
os estados e ânimos.
Pela sensualidade, exuberância,
discrição, completas avalanches, entre dedos que tocam pianos, criam sabores,
comandam nações, constroem edifícios, educam filhos, encantam lares, dirigem
talentos, qualquer aventura que surja.Por respiros, inspirações, mergulhos
e voos, entre luxo e necessário.E por pareceres confusos,
complexidades gestos que se impõem.Numa natureza surreal, delas muitas imprevisíveis.
Terno e vestido.Solo ou céu?Mulher é o incondicional,
transposição, nem mistério nem utopia.Destaque das multiplicações, uma
tempestade necessária. A calmaria lucida, o véu aplicado como a armadura de
gladiadores. Um Pilastres que
balança, sustenta. Entre encantos e recantos.Na vida o romance, nas lutas pedidas
de paz, na guerra apaziguando ânimos.No olhar os mistérios, ouvidos
pedindo direções, nos lábios a certeza de que são joias lapidando - se no fogo
da vida.Pirâmides que
energizam milênios séculos, testemunhos de constelações internas.
E as
capas que cobrem suas formas, acabam se despindo em forma de voz.Seus
atentos jorram virtudes, testemunham cores ocultas.Do visível
ao imprevisível, toca se o inimaginável.Núcleo, um ciclo, contínuo de paginas por
escrever.
Ser mulher é amor.
Por- Nina Carrillo
Foto- Alexander K Tepes
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