Isso
acontece quando percebemos que aquele sorriso rotineiro tem um charme todo
natural, quando aquela voz te faz ir a lugares onde nunca esteve.
As variações
de olhar que entre as linhas da casa viajam para fora do seu mundo.
Os passos
que pareciam ter o mesmo som e jeito tem uma identificação com a personalidade.
Os colares
pendurados no armário que ficavam por lá esquecidos ganham o enfeite da pele.
Sem necessidade de ter ocasiões especiais lugares novos para ir.
Toda beleza
da convivência, que se enfeitam ao encontrarmos no outro os mesmos motivos
pelos quais iniciaram os projetos de vida.
O tubo da
pasta de dentes que não foi devidamente esmagada, a toalha molhada sobre a
cama, talvez nada disso tenha realmente importância.
Porque
quando nos damos conta, o melhor da convivência é realmente estar ali perto de
pessoas que nos encantam todos os dias.
Com sorriso
ou mesmo uma carinha mais desanimada, porque deliciar estes momentos também é mágico,
aprendemos e evoluímos mesmo com os defeitos.
No final das
contas conviver é apreender. Sozinhos, jamais somos capazes de nos descobrir.
Alcançar a
boa convivência requer talento, criatividade e suavidade mesmo nas horas de
fúria.
Nem tudo tem
que ter uma lógica, porque desvendar a complexidade humana?
As entregas
e descobertas são muito mais prazerosas.
Viver é uma
arte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário