domingo, 30 de junho de 2013

Quando superamos o imaginário

Ruben Torres Torrego


Quando superamos o imaginário


Imaginei minha vida de um jeito, e por vias longas eu passei, achei que seria fácil sobrevoar os encantos de minha imaginação.
O destino colocou algumas pedras e buracos entre as estradas que eu pedalei. Em meu interior eu sabia que quanto mais aventuras eu ousasse invadir, mais eu saberia o valor de cada buraco e queda.
Fui à busca do vento frio e também daquele calor que cada ser humano necessita.
Encontrei o natural e o sobrenatural, mas compreendendo que o artificial vem depois do desprazer.
Eu risquei alguns mapas a percorrer, mas depois percebi que muitas vezes o que dá mais gosto e prazer é justamente encontrar trilhas desconhecidas.
Pelo ar, pelo mar e pelos esforços de meus passos vivenciei algumas coisas que desejava muito.
Encontrei respostas para algumas duvidas, entendi que muitas outras dúvidas vão surgindo quando passamos a conhecer mais universos além dos já conhecidos por nós.
Valorizei algumas rotinas que considerava bobas, interagi com estranhos, entendi que para tornar se intimo basta apenas se aproximar com coração aberto.
Percebi que quando voamos, caminhamos ou navegamos além da imaginação, tornamos real aquilo que buscamos mesmo sem ter consciência da busca.
Ousar é indescritível, ousar é o caminho para nossa própria verdade, e a incompreensão para verdade de outros.
Se aproximar do mundo é nos aproximar da nossa própria alma, acreditar que o impossível não existe desde que acreditemos em nossos próprios valores.

Quando miramos nos objetivos com a força interior, jamais teremos o desprazer de ser apresentados ao impossível.


Por Nina Ratini

Quadro do artista plastico Mexicano  Ruben Torres Torrego

www.torrego.com

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