Como lobos famintos, corre a humanidade, com sede de e fome
de lealdade.
Carentes desta substância escassa, deste sentimento tão
nobre, e a escassez causando o efeito como algo natural nas pendências afetivas
da atualidade contaminada pela coletividade das mentes impuras. Ou talvez o egoísmo
egocentrismo narcisismo ligeiramente regados por luzes artificiais, que se
apagam com o tempo, mais que nunca vão perder o desejo pela busca.
Lobos vorazes caminham e percorrem ao encontro de outros,
vivenciando em tua selva as caças que abandonam...
Sua fome que nunca se supri, levando consigo o olhar
certeiro, o coração ainda vazio.
Mais os lobos que se despiram, viram no calor do outro todo
aquecimento de tua alma.
A companhia eficaz no sustento e no preenchimento de teus
reais vazios.
Deixa-se os instintos ao vento, e a razão da alma abraçar a
realidade que nasce da confiança.
Mesmo que as tempestades da selva atual raspem as margens da
pele, o lado animal e instinto são deixados ao lado, e se segue o caminho, olhando
adiante ao objetivo de criar felicidade.
Em toda matilha de lobos, em cada integrante sempre haverá a
busca por um só.
Agua e alimento que supre a ligeira forma instantânea de
perceber que antes do pelo vem o olhar.
Antes da força tu foste frágil e sente entre interno e
externo algo mais forte que qualquer coletividade.
O encontro com a confiança, à pavimentação interior para que
o caminho seja leve.
Seguro, ele só se torna bonito, se em cada solo que pisar
colocar a força do amor.
Sendo rochas ou raízes rios na luz ou na escuridão, o seio
da vida tem nome.
Nasce com o desejo mais puro da entrega e dedicação por suas
escolhas.
Da realização criação e progressão de olhar nos olhos do
outro, e ver neles a confiança reciproca.
Floresce assim crescendo os frutos, com raízes firmes na lei
natural do retorno.
Só se faz a lealdade sendo leal.
Ela não conta com a sorte, e sim com a mágica da firmeza da
realização de estar disposto.
Crescendo de dentro pra fora, deixar tua existência migrar
no olhar do outro.
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