sexta-feira, 13 de março de 2015

As somas concretas da alma




As somas concretas da alma

Que não deixa sobrar amor sobrevive de restos, ou enxerga no passado o lodo da amargura.



Há quem fique concentrando-se no tempo como se ele fosse um pendulo á mira dos olhos.



Esse tempo pode circular, parar, ou ficar girando. Pedra pontiaguda abaixo de uma linha.



Linha da vida, da alma, do corpo ou espírito, surgem formas e formatos mentais.



Miséria ou riqueza humana?  



Laços ou nó?



Presente ausente ou inconsciente?



Pedaços de um conteúdo, do pouco que foi ou do muito que será.



Mergulhar na alma é como fosse um garimpo, onde se explode uma rocha, ou se aventura entre rios e selvas.



No subterrâneo interior encontramos, podemos jogar a agua da saudade, ou da esperança.



Em subconsciente encontra se a pedra, conteúdo de tuas virtudes, suas debilidades, imperfeições, valores.



O trajeto talvez seja longo ardoroso confuso, de dando oportunidade de conhecer aos teus próprios talentos ocultos, propósitos e ideais.



Teus sonhos se tornam uma luz, facilitando teu percurso. Tuas ações o meio mais eficiente de pavimentar a estrada. Tua fé e esperança o combustível que gera energia rumo à chegada.



Toda adversidade vem como uma reserva vem como uma prova ou meio de testar seus conhecimentos e técnicas de compreensão ao universo.



Estratégia da mente ou do consciente?



Caprichos involuntários da atmosfera?



O merecedor da joia do conhecimento resiste enfrenta, com suor trabalho dedicação.



De dentro pra fora, de fora pra dentro, existem colônias e individualismo sensatez e loucura.



Teu olhar corresponde ás ferramentas, tuas percepções talvez te faça enriquecer.


Talvez as motivações nem sempre estejam agrupadas nos ganhos...



Talvez estejam lá no simples ato de lutar e conseguir desenvolver suas habilidades.



Homem ou ser?



Agressão ou acolhimento?



Dentro de cada colmeia existe o mel as abelhas, simbolizando em nos a selva e a civilização.



Uma figura de luta outra de paz, algo que morre ou nasce, para dar espaço ao novo.



Em núcleo universal ou individual, sempre haverá, algo ou alguém que busca ouro pão e agua.



Alguns desfrutam em sua jornada a oportunidade do conhecimento, distinguir o certo ou errado.



Entre equilíbrio, impulso, intuição, ou mesmo experimental.



O dom da vida não conhece limites..



Mais sabe qual é a razão de amar sem precisar ter motivos..







Por Nina Carrillo.






















Um comentário:

  1. Gosto demais da profundidade da doçura de teus escritos. Sondam a existência com sutilidade e leveza...E ainda tocam o espiritual com delicadeza mística. Parece até que é a tua alma que está falando...para almas do mesmo nível. Beijos minina bunita. Parabéns mais uma vez !

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