quarta-feira, 18 de março de 2015

O corpo dentro do olhar.



O corpo dentro do olhar.

Uma luz entra entre espaço físico, mineralizava a presença do outro.
Flutuas lembranças, renasce momento que passou, anjos lutam sem espadas.

Enxergam almejando dentro da selva interior apenas os Elementais.

As forças que vivem de forma oculta, mas que se transpõe visivelmente no olhar.
Transbordam em efeitos de sentimentos, jorram ao corpo a natureza se impondo.
Atua se em reflexos, sobre cores indescritíveis, salientando no peito a ebulição que vem regada em fogo, carne que pulsa alma que busca a criança em estado puro, o homem que busca maturidade.
O nada na ausência tem medo de solidão.
A impressão vira constatação.
Ate as percepções tornam se por vezes concretas.
Na duvida se sente, na certeza se sobra esperança.
Insuficiência são doses homeopáticas de fé apego ao incerto.
A força vira busca, a busca se torna força.
Ninguém inventou a medida certa de equilíbrio, na teoria dos sentimentos.
Não conhecemos o manual mecânico de instruções de desejos íntimos.
Os impulsos são cargas de estímulos, os exageros nos fazem queimar ou danificar aquilo que queremos conservar.
Até porque sentimentos nobres não sobrevivem de teoria, só se conserva aquilo que nasceu pra ser forte.
Só se eleva aquele que esta disposto a solidificar na intenção de reciprocidade ao outro.
Existem modos e maneiras de amar, talvez diversos, em paralelo ao sonho existem realidades.
As realidades talvez se unifiquem quando o rumo é apenas a verdade em comum.
Assim como as nascentes percorrem em suas explosões mais puras e unânimes a intenção gloriosa de preencher rios e lagos.
Cada célula de nossos corpos são nascentes invisíveis aos olhos, seus efeitos são gloriosos.
Existe uma magnitude na simplicidade de amar.
Um olhar humano, um desejo de unificação constante.
Um coração que busca o mar o céu e todos os elementos através do ato de amar.

Por Nina Carrillo




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