segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
domingo, 22 de dezembro de 2013
Noventa anos com notas e essências de todas as flores.
Foto Khaled Khan |
Noventa anos com notas e essências de todas as flores.
Eis que existe um perfume que em cada ano adquiriu mais uma nota ao seu aroma.
Com sabedoria foi plantando suas sementes, ensinando que em cada pétala existia um sentido maior de vivencia, a benevolência ao despertar seus valores em cada ser que colocou no mundo, em cada ser que passasse por sua vida.
Seus ensinamentos semearam o amor ao próximo a honestidade a fé abundante, em cada gota de suor foi regando suas plantas, para que cada uma delas crescessem na humildade e inteligência recriando assim mais uma maneira de amar.
O respeito conquistado, a admiração de sua beleza que vem profundamente do interior sustentando cada partícula de felicidade entre seus cinco filhos e tantos netos.
Mãos que afagam, com sabedoria, a matriarca que adoça e leva seus ensinamentos reagindo com seu doce olhar à reciprocidade da pureza.
Mulher capaz de apontar e dirigir seus amados ate a luz no fim do túnel.
Que abraça e protege sua família com a voracidade de uma leoa, o encanto de um pássaro.
Em naturalidade flutua e sustenta em suas orações, poderoso seu coração que é recheado de bondade, que transmite a felicidade, o sorriso através de seu olhar.
Em noventa anos de historia de vida, mostrou a sua força a sua paixão pela vida.
Criança por dentro, maturidade em sua mente, muitas vivencias a compartilhar.
Suave são suas palavras, eficácia ao raciocinar...
As cores de suas vestis por mais exuberantes não conseguem interpretar tanta beleza e esplendida magia de sua existência ao mundo que veio somente á nos ensinar.
Ensinar que a vida é plena e bela, que o mundo consegue nos suspender ao acordar.
Acordamos hoje pensando no amanhã, mais tu nos mostra que vale apena viver agora.
Pois vivestes ate agora noventa anos apenas pra demonstrar toda beleza de ser essa grande mulher.
Mulher que ama que encanta que anima e nos ensina.
Que fascina o mundo e todos os seus com seu doce aroma, e milhares de historias a nos contar.
Desejo que o brilho desta estrela continue a perpetuar com todos os seus exemplos em nossas vidas por muitos e muitos anos a nos abençoar.
Homenagem a Dona Sara Khan Bagum, com 90 anos de historia uma paquistanesa guerreira
que vive em Canada, inspirando muitas pessoas com seu exemplo de vida e fé, e amor.
Por Nina Carrillo.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Um natal todos os dias.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Um coração mexicano.
domingo, 15 de dezembro de 2013
A cabana de vidro.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Somos fracos, mas os filhos nos fazem fortes
Quando qualquer dificuldade ou medo aparecem pelo caminho, a inocência das crianças vira combustível para nossa valentia
Foto Marcelo Nozaki Tashiro |
Certa vez, tive que me submeter a uma ressonância magnética
com contraste, um exame que me foi prescrito como parte de uma nova rotina de
prevenção. Para quem nunca fez, uma rápida descrição: você entra num tubo com
um minicatéter na veia por onde será aplicado o contraste.
Dentro daquele túnel um tanto apertado, você ficará na mesma
posição por 20 minutos, tirintando de frio se for friorento como eu porque uma
máquina como aquela requer um ar condicionado capaz de reproduzir o clima do
ártico. O barulho que ela emite é ensurdecedor, entrecortado por paradas
breves, rápidos silêncios que só servem para aumentar a expectativa em relação
ao próximo estrondo. Tampões de ouvido reduzem o desconforto, mas minha alma
claustrofóbica precisa mais do que isso para não surtar dentro de um túnel
gelado sem ninguém em volta para dar apoio moral.
Controlar o medo era o meu desafio porque o frio parecia não
ter jeito, apesar do cobertor sobre minhas pernas e a camisolinha de hospital.
A meu favor, contava a vergonha. Só a vergonha me impediria de apertar sem
querer a campainha que só deve ser acionada em caso de emergência. "Se a
senhora sentir alguma coisa", explicou a enfermeira.
>> Mais colunas de Isabel Clemente
Eu estava sentindo frio e medo, mas acho que frio e medo, mesmo
sendo "alguma coisa", não caracterizam situação de emergência. Havia
também apreensão com o resultado, sabe lá. Ninguém passa sem ficar um pouco
tenso por um escrutínio desses. Vai que, no detalhe, aparece um defeito no meu
corpo? O que farei? Também não era o caso de parar o exame por causa disso e eu
fora bem orientada pela gentil enfermeira. Não mexe para não atrapalhar o
exame. Diga isso para minhas pernas que não param de tremer de frio.
Só que o tempo, esse inimigo implacável dos ansiosos, não passava.
Na minha cabeça, aquela revolução em torno do meu campo magnético - mesmo
restrita à sala do exame - estava destrambelhando todos os relógios da clínica.
Era a única explicação para o tempo, esse traidor, não passar.
As marteladas e as sirenes me soavam como as trombetas do
apocalipse. O mundo vai acabar comigo aqui dentro, eu tinha certeza. Eu tinha
que me acalmar. Eu precisava sobretudo voltar inteira para minha família, meu
marido e minhas filhas, o trio que dá sentido à minha vida. Tratei de dizer
coisas boas para mim. Que privilégio fazer um exame tão detalhado. Que honra,
pensei, ter médicos tão atentos, não é verdade? Essa era eu, não mais Isabel,
mas Polyanna.
Foi quando me ocorreu uma ideia mais elevada. Imagina se
fosse uma criança? Antes eu do que minhas filhas. Antes eu, antes eu. Mas e se
uma delas estivesse no meu lugar? O que eu faria para acalmá-la? Iria cantar,
cantaria tão alto que minha voz calaria a máquina e a mente da gente. E quem
sabe assim, melodia, versos e poesia viriam nos salvar das trombetas
irritantes.
Eu iria também fantasiar. Porque fantasia é um lugar para
onde podemos ir toda vez que a realidade parecer assustadora de mais. Estamos
no meio de uma potente demonstração de tecnologia, pura ficção-científica, quem
sabe dentro de um foguete em reparos. Ou prestes a decolar. Percebe o barulho
da engrenagem?
Para resistirmos à viagem, precisamos de vitamina. Ir para a
lua não é para qualquer um. Esse líquido geladinho entrando pela veia nos dará
superpoderes no espaço, eu posso sentir, e você? Estranho, mas genial! Ele
passeia pelo meu corpo agora.
Àquela altura, com gadolínio circulando nas veias, eu já era
uma mulher mais forte, uma mutante, com garras de Wolverine e poderes da
Tempestade. Nunca mais serei a mesma. Vou fazer chover e relampejar quando sair
daqui.
Esse frio todo vem da lua, lugar inóspito onde, dizem,
poucos pisaram. Os próximos seremos nós, comemorei com ar de vitória. Minha
mente inquieta decidida a acalmar uma criança imaginária entoou todas as
músicas preferidas das minhas filhas na viagem rumo ao espaço. As canções
embalaram os minutos finais do exame. E o tempo, um rebelde resistente já
dominado, voou.
Esqueci os barulhos do lado de fora. A vida dentro de mim
estava mais divertida. Se a ressonância captasse pensamentos e reproduzisse
imagens dos meus sentimentos, imprimiria depois uma pauta musical colorida com
versos infantis, falando de natureza, de lagarta e borboleta, de Léo e Bia, de
dias brancos, piratas e princesas.
Para tirar minha mente daquele tubo gelado, eu ficava apenas
imaginando o sorriso inocente das duas crianças. Sem nada saber do que tinha me
acontecido, elas apenas me saudariam em casa com um oi embrulhado em sorrisos,
prontas para viajar comigo nas nossas aventuras interplanetárias.
É isso o que os filhos fazem pela gente. Mesmo longe,
continuam presentes. As minhas filhas transformaram uma menina cheia de medos
numa mulher um pouco mais valente.
Texto De Esabel Clemente
Fonte Revista Epoca.
sábado, 7 de dezembro de 2013
O verdadeiro
'E o prazer de se doar incondicionalmente, acreditar no melhor dar o melhor de si, unir suas causas ao do outro, acrescentar a cada momento, o valor real de viver.
O verdadeiro amor jamais permite uma queda de braço mais sim as mãos dadas.
Por Nina Carrillo
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Felicidade e Neuromodulação (neuroplasticidade)
Felicidade e Neuromodulação (neuroplasticidade)
Por muitos apelidado de "o homem mais feliz do mundo", Matthieu Ricard (foto) brindou a comunidade com a sua palestra sobre os Hábitos da Felicidade numa TEDtalk de grande importância para todos os que acreditam que é importante ser feliz.
Era para ser cientista mas acabou monge budista. Filho do filósofo Jean-François Revel e da pintora Yahne Le Toumelin, o francês Matthieu Ricard, 65 anos, cresceu no meio intelectual de Paris e doutorou-se em genética molecular. Aos 38 anos abandonou a carreira para ir viver nos Himalaias e tornar-se monge budista, mas o interesse pela ciência permaneceu.
Desde 2000 que ele é membro do Mind and Life Institute, que promove o diálogo e a investigação entre cientistas e budistas, e participa em estudos sobre a consciência e o treino da mente com investigadores de vanguarda. Numa das mais recentes, os cientistas ligaram 256 sensores ao seu cérebro enquanto meditava e as imagens mostraram o mais alto nível de atividade alguma vez registado no córtex pré-frontal esquerdo, associado às emoções positivas. A escala variava entre +0.3 a -0.3 (beatífico) e os resultados de Matthieu Ricard situaram-se fora da escala por mais de -0.45. Foi a primeira vez no mundo que isto aconteceu.
É conhecido por ser o homem mais feliz do mundo. Porquê?
Em que consistiram essas experiências?
Quais são as implicações dessas experiências?
Podemos treinar a felicidade, é isso?
Não encontrou respostas nas tradições ocidentais?
O que é que temos de aprender exatamente?
Esses sentimentos não são o que nos torna humanos?
Hoje em dia nunca sente emoções negativas?
O que podemos fazer em situações dessas?
Cultiva-se uma espécie de desapego em relação às emoções más?
Vive num mosteiro no Nepal. Trabalhar das 9 às 5 num escritório é mais ou menos desafiante?
Fez uma mudança de vida radical…
Há condicionamentos biológicos para a infelicidade?
Nas pessoas habituadas a ser infelizes esse desafio é maior?
Porque resistimos à mudança?
Como reverter o paradigma do ‘não sou capaz de mudar’?
Temos de encher a mente de ‘emoções medicinais’?
Não é possível ter emoções ambivalentes?
A meditação tem efeitos sobre o sofrimento físico?
Se deixamos de meditar os efeitos perduram?
Muitos começam a meditar e desistem. A felicidade dá trabalho?
A felicidade faz parte da natureza humana ou foi uma conquista evolutiva?
Essa satisfação mediana não é o conceito de felicidade budista…
Podemos ser felizes sabendo que outros sofrem?
E é possível ser feliz quando somos vítimas de violência?
Então ser infeliz é uma escolha?
Vivemos em sociedades que nos fazem infelizes?
Uma cultura de meditação pode criar gerações mais felizes?
Um budista tem mais probabilidade de ser feliz do que um cristão ou ateu?
Se aplicarmos os valores do amor e da compaixão chegamos ao mesmo sítio. São Francisco de Assis encarna todos os princípios budistas. O Dalai Lama disse uma vez que no budismo não achamos que exista um criador mas quem acredita tem de amar os outros, que são também produtos de Deus. Quando foi a Montserrat, na Catalunha, ver um eremita numa gruta, perguntou-lhe ‘Sobre o que tem estado a meditar na sua vida toda?’. Ele respondeu ‘No Amor’. E emanava tanto amor que o Dalai Lama ficou realmente inspirado. No fundo não há assim tanta diferença.
Fonte.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
A verdade sobre os sentimentos.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Significado de um bom amigo
Foto Por Marcelo Nozaki Tashiro |
Significado de um bom amigo
Um bom amigo não se limita pela distância, ele sempre se
encontra dentro de suas lembranças.
A amizade é a soma de valores com contornos de bem querer.
Valorizar um amigo, e o mesmo que valorizar um instante
mágico, pois este instante pode durar pra sempre em sua lembrança.
Nas virtudes de inúmeras energias que transmitimos mesmo com
a distância.
Ser amigo e considerar se amigo, trás ao ser humano um
contraste de inovação porque pra inovarmos, temos que estar em constante harmonia
mesmo com as discordâncias.
Pois discordar para o crescimento e o bem faz com que você
possa oferecer o seu imenso carinho e compreensão.
Ser um bom amigo é valorizar os pontos fortes, ajudar nos
pontos fracos, e acolher nos instantes de solidão.
Um bom amigo conhece o amor ao próximo, sabe e conhece o
valor de uma família mesmo que este não a tenha, mais encontra no sorriso do
outro o seu momento de satisfação de carinho de amor.
Ser um bom amigo é saber que não precisamos ter o mesmo
sangue ter algum parentesco pra entendermos que o mundo e feito de uniões.
Essa união faz a força. Pois o mundo é movido somente com
mãos dadas girando sobre a força de encontrar a paz sobre os braços da amizade.
Reconhecer uma amizade verdadeira, ou simplesmente emocional,
pois um amigo sabe exatamente identificar a coragem e a ousadia de confiar em
seus conceitos, apostar na sua inteligência, interagir com seu universo.
Somos todo um, pois o amor se encontra na amizade e a
amizade se encontra no amor ao próximo.
Ter um verdadeiro amigo e dar alimento a alma, mente, pois a
humildade permanece em seu ser, os seres humildes são anjos que sopram o vento
da vida.
Ter um bom amigo é saber que sua amizade continua La na
mente no coração mantendo a infância presente na alma.
Por Nina Carrillo
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Amor com pimenta mexicana.
domingo, 1 de dezembro de 2013
Inspiração
Dure o tempo que mereça, cá pra nós o amor é a estrutura e a força necessária pra nos manter em pé.
Inspiração para vitória, sentimento de liberdade, compreensão do verdadeiro sentido da vida.
Sem duvida alguma, quem ama verdadeiramente sabe que até em pensamentos, sua força é válida.
Mesmo em qualquer canto do planeta, quem ama sente e deseja a vitória aos seus.
Em vias de fé e foco, aplaudimos ou choramos no único intuito a inspiração de querer o bem.
Por Nina Carrillo
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