Germinar
Caminhadas entre as
paisagens, o céu como teto absoluto, o berço pode ser a mata que entre luzes
misturadas ao vento refletem as inúmeras e inesperadas mensagens da mãe
natureza.
Arvores que sondam
nossas energias, sorriso e sua magnitude, louvando nossa existência.
Ao alto nos observa os pássaros nuvens que vieram de diversas partes aglomerando
se demonstram sua apresentação com diversas formas , percebemos a nudez e
fragilidade daquilo que realmente somos, ao nos dar conta que apenas estamos e
não somos.
Temos muito ainda que
perceber sentir e audáciar, inspiramos e aspiramos uma herança sagrada que não constituímos
na posição hierárquica familiar, sanguínea aqui neste mundo.
Como sementes que
estamos por germinar, na esperança de algum tempo romper a terra e redescobrir
os efeitos do ar da terra e do calor do sol.
Ao ter a percepção de
si mesmo, o ser humano se contempla e valoriza a honestidade, primeiro para si próprio,
para que obtenha o melhor dos outros.
Grande parte da
humanidade ainda não nasceu esta num estagio de tentar romper a terra na magnitude
esplendorosa da descoberta exterior.
Cada traço, cada
passo, um progresso nos erros e acertos, que nem sempre significa êxito, mas
sim um dia de aprendizado.
Ouvir no silêncio, enxergar
na escuridão, habilidades que requerem a presença da alma com isenção da carne.
Existem traços da
vida, que deveríamos buscar em nos mesmos. Por onde estamos nesse momento?
Voltados ao externo ou
interno?
Um traço uma historia
é um começo.
Por- Nina Carrillo
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