Foto Por Anaira Pereira. |
Anfitrião do
sorriso.
Foi como uma construção aberta, como uma mãe a espera da sua
construção aos nove meses gerando.
O que antes poderia ser a dolorosa inspiração do suor
escorrendo e que aos poucos se revela a conquista simplificada de uma mente que
se abriu para o conhecimento.
E se recebe o dia sabendo que instante após, algo se revela
naturalmente..
Talvez a expectativa que nunca funciona como uma ancora, e
sim como um barco navegando solto com a sorte do vento.
Os braços escancarados, idealizando o momento em que vai
realmente interagir com a face humana.
Entre o olhar de satisfação, o aroma avassalador da vida
saltando de fora pra dentro.
De quem revelas gestos por sentimentos, palavras em
silencio, anos em segundos.
Onde se guarda seguramente os desejos mais belos, o degrade
de cores que exibe sua arte.
Alguns versos poemas e tantas revelações distanciam nunca
separa usando as vírgulas e todos os espaços.
Não existe a regra do tempo, a etiqueta ideal, ainda que se
possa controlar a transparência.
Quem recebe o sorriso verdadeiro, preenche a alma pela
eternidade.
Para aqueles que extraem das lagrimas a emoção da conquista
do sorriso, a revelação do seu poder.
Foi apenas uma palavra, ou a maneira de enxergar, de que
existe o amanhã mais o hoje e o agora já nos pertence.
O anfitrião tem o poder enigmático de naturalizar toda a
beleza de receber de braços abertos o sorriso.
A felicidade esta em apenas ser natural, em não ocultar o
que te sustenta interiormente.
A maior materialização de um ser é ter a capacidade de
exteriorizar sua felicidade de maneira transparente incluindo mais sorrisos
pelo mundo. Revelando em sua face o que o move como ser humano.
Nina Carrillo.
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